domingo, 13 de março de 2011

Lamborghini Gallardo

Gallardo é o modelo "de entrada" da Lamborghini, tendo sido lançado em 2004. É o primeiro modelo da marca equipado com motor V10, agora com 520 CV. No Salão de Genebra de 2007 foi lançada a versãoSuperleggera [1], com 10 cv a mais e 100 Kg a menos. Em 2005 foi considerado pela revista Car Design News um dos dez carros mais belos do mundo, e um dos três feitos por Giorgetto Giugiaro que está nesta lista
Em dezembro de 2004 alguns Gallardos foram doados pela Lamborghini para a polícia italiana como presente por seu 152º aniversário. Com o seu motor V10 de 520cv de potência a 7800rpm, vai de 0-100 km/h em 3,9 segundos, tendo uma velocidade máxima de 333km/h . Este, com certeza é o carro de polícia mais rápido do mundo, e é usado pela polícia Rodoviária Italiana.

Gallardo LP560-4

No Salão de Genebra de 2008 a Lamborghini apresentou uma versão atualizada o Gallardo denominada LP560-4[2]. O modelo teve seu motor 5.2 V10 retrabalhado para alcançar a potência de 560cv. Como o Gallardo já não era o garoto mais arteiro da turma, a Lamborghini tratou de deixar seu modelo de entrada mais esperto para enfrentar os outros bad boys do universo europeu dos esportivos de alto luxo. Assim surge o Gallardo LP560-4, que tem a tarefa de substituir o mais bem-sucedido comercialmente até hoje, com 7100 unidades vendidas em cinco anos. Seu novo motor V10 de 5.2 litros, com injeção direta e 12,5:1 de taxa de compressão, entrega 560 cv a 8000 rpm, 40 cv a mais que o do carro que ele aposenta, com 20 kg a menos de peso.
Graças a essas melhorias, o Gallardo LP560-4 cumpre a aceleração de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos e vai embora até alcançar 325 km/h. Tudo isso não evitou que a Lamborghini reduzisse o consumo em 18%. A transmissão com câmbio seqüencial de seis velocidades oferece trocas 40% mais rápidas na alavanca do console ou na asa atrás do volante. São seis módulos de funcionamento, tanto manual quanto automático.
A suspensão foi reprojetada para melhor estabilidade em altas velocidades. A distribuição do peso é feita com 43% na dianteira e 57% na traseira, o que, com tração nas quatro rodas, aprimora a estabilidade do esportivo. Freios Brembo são itens de série, mas o dono pode escolher discos de carbono cerâmica opcionalmente. Siglas importantes que podem ajudar a manter o esportivo eletronicamente sob controle em condições mais arriscadas de uso estão lá: ABS, ESP, ASR e ABD, tudo para que a frenagem, a estabilidade e a tração ocorram de maneira mais equilibrada possível.
Olhando rapidamente a carroceria de alumínio nem se nota que se trata de um novo Gallardo. Mas as tomadas de ar do mini-Murciélago estão mais amplas, ainda que num esquema muito próximo da Ferrari F430. Os faróis de 15 diodos estão mais curtos. As saídas de ar traseiras, antes três, agora foram reduzidas a apenas uma. As lanternas não mais invadem a parte superior da traseira. Ainda assim, fica claro que em termos de carroceria se trata de uma remodelação, mais que uma geração completamente nova. E isso é motivo para comemorar, já que cinco anos de convivência foram pouco para este grande Lamborghini e suas artes.

Lamborghini Murciélago


Murciélago é modelo desportivo que foi apresentado pela Lamborghini em 2001 como linha 2002 em substituição do famoso Lamborghini Diablo. Foram lançadas posteriormente as versões Roadster e LP640. O modelo é divulgado nos jogos da Midnight Club 3: DUB Edition, Midnight Club: Los Angeles, e série Need for Speed.
O ex jogador de futebol Romário encomendou uma unidade logo no lançamento e foi o primeiro dono deste carro na América Latina. O jogador já teve um Diablo e um Countach e é cliente preferencial da Lamborghini.
Possui componentes de fibra de carbono, que servem para aliviar o peso, e rodas de 18 polegadas com pneus de perfil baixíssimo (245/35 nas dianteiras e 335/30 nas traseiras).
Cada cavalo do motor carrega apenas 2,6 kg – pouco mais do que a recém-apresentada Ferrari 458 Italia, que tem 2,42 kg/cv. Italia e Murciélago aceleram de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos, conforme dados das respectivas fabricantes. Mas só o Lamborghini chega a 330 km/h (15 km/h a mais que o modelo da Ferrari).
Lamborghini Murciélago LP 670-4 SV
O Murciélago LP 670-4 Super Veloce é equipado com motor de 6.5 litros V12 que gera potência de 670 cv. A relação peso-potência é de 2,3 kg por cavalos, o que permite impulsioná-lo de 0 à 100 km/h em apenas 3,2 segundos. A velocidade máxima informada pela marca italiana é de 342 km/h.
Construtor:Lamborghini
Produção:2001 - 2011
Antecessor:Lamborghini Diablo
Sucessor:Lamborghini Aventador
Classe:Super desportivos
Motor:6.5 V12 DOHC com 640 cv (2002 - 2005) 6.5 V12 DOHC com 640 cv (2006 - atualmente)
Caixa de velocidades:Manual de 6 marchas Automático de 6 marchas (opcional)
Modelos similares:Lamborghini Diablo
Designer:Luc Donckerwolke


Lamborghini Murciélago Roadster 2005.JPG

Ferrari Dino

Dino é um modelo da Ferrari equipado com motor V6 central. Que foi produzido para homenagear a Alfredo Ferrari, filho de Enzo Ferrari mais conhecido como Dino, que morreu devido a Distrofia muscular.
A razão da Ferrari Dino ter o motor 6 cilindros em V é que antes da morte de Alfredo, ele já discutia com o seu pai e com Vittorio Jano sobre um possível motor V6 DOHC 1.5l para a Fórmula 2 de 1958.
Ferrari Dino.jpgProdução: 1968-1963
Tipo de carroceria: Berlinetta
Motor: V6
Designer: Pininfarina

Ferrari F-50


F50 é um modelo superesportivo da Ferrari que foi apresentado em 1995 para celebrar o quinquagésimo aniversário da companhia. O carro é um conversível de 2 portas com um motor aspirado de 4.7L V12 com 60 válvulas (3 de admissão e 2 de exaustão por cilindro).
Foram fabricados apenas 349 carros, um a menos do que a Ferrari estimava que podia vender. Isso porque, segundo Antonio Ghini (diretor de comunicação da Ferrari), "Ferraris são carros culturais, um monumento. Elas devem ser difíceis de encontrar, então iremos produzir um carro a menos que o mercado". O último F50 foi produzido em Maranello na Itália em julho de 1997.

Especificações

  • Geral
Preço (1995): $669,690
Fabricação: Maranello, Itália
Número de produção: 349(1995 até Julho de 1997)
  • Cores / Unidades
Rosso Corsa (Vermelho) / 302
Giallo Modena (Amarelo) / 31
Rosso Barchetta (Vermelho escuro) / 8
Argento Nurburgring (Prata) / 4
Nero Daytona (Preto) / 4
foto
  • Dimensões
Peso: 1350 kg
Comprimento: 4480 mm
largura: 1986 mm
altura: 1120 mm
  • Motor
Nome: Tipo F130, modelo SFE 5.0 VJGAEA
Posição: Traseiro-central
Configuração: 12 cilindros em "V" a 65°, 5 válvulas por cilindro (3 de admissão com 2 de exaustão)
Aspiração: Natural
Peso: 198 kg
Cilindradas: 4698 cc
Potência: 520 cv @ 8000 rpm
Torque: 48,0 kgfm @ 6500 rpm
Transmissão: manual de 6 velocidades
  • Performance
0-100 km/h: 3.7 segundos
0-1000 m: 19.5 segundos
100–0 km/h(frenagem): 34 metros
Velocidade máxima: 325 km/h
Ferrari F50 
Ferrari F50

Ferrari F-40


Ferrari F40 foi projetada com conceitos aerodinâmicos utilizados em carros de competição. Porém, seu foco de vendas era estritamente comercial, não sendo planejado para corridas. Considerado o avô do modelo Enzo Ferrari (modelo que foi batizado com o nome do fundador da empresa), foi apresentado em 21 de julho de 1987, fabricado para comemorar o quadragésimo aniversário da marca italiana Ferrari.
Seu design foi desenvolvido para dar ao carro maior velocidade, sem perder estabilidade. Suas curvas criam menos resistência com o ar e o espóiler dianteiro, assim como o aerofólio traseiro, contribuem para que o carro ficar firme no chão. O aerofólio traseiro ainda possui a função de proteger a tampa traseira, feita de perspex (um material plástico transparente mais resistente que o vidro que foi utilizado em todas as janelas do carro) da força da pressão.
Sua produção efetiva se iniciou em 1988, terminando de ser fabricado em 1991, sendo produzidas 1.315 unidades no total.

"Se Deus fosse uma máquina, certamente seria uma F-40" - Enzo Ferrari
  • Comprimento: 4,43m
  • Peso: 1.100kg
  • Motor: V8 de 90 °, 4 válvulas por cilindro, bi-turbo intercooler
  • Cilindrada: 2936 cc
  • Potência máxima: 478 cv. a 7000 rpm.
  • Freio: discos de 330mm, ventilados nas 4 rodas
  • Pneus: Dianteiros 245/40 ZR17; Traseiros 335/35 ZR17
  • Velocidade máxima: 324 km/h
  • Aceleração: de 0 a 100 km em 3,9 segundos

A Ferrari F40

Nissan 350Z


Nissan 350z, também conhecido como Nissan Fairlady Z33 no Japão, é um carro esportivo fabricado pela Nissan Motor Co, LTD. O 350Z é o quinto (e penúltimo) da geração da linhagen Nissan Z, inicialmente introduzido em 1969 (tal como um modelo ano 1970) como o Datsun 240Z. O 350Z entrou em produção no final de 2002 e foi vendido e comercializado como modelo 2003. Ele está atualmente disponível em diversos acabamentos, pacotes e é vendido tanto como um coupé, quanto roadster.
Uma versão Z33 também foi utilizada pela força polícial de Tochigi.

Mustang Shelby GT 500


Sobre o carro

Este carro começa a partir de um motor V8 de ferro fundido do Mustang Cobra R. Um superalimentador do tipo parafuso com trocador de calor intermediario e com trocador de arágua força o ar dos pistões dentro do cilindro cada um com quatro válvulas. Muitos componentes do motor foram desenvolvidos a partir do Ford GT. A sua transmissão manual de seis marchas com espaço de marchas uniforme consegue aguentar sua força, pois ela é uma transmissão testada e comprovada em corridas, sendo assim, ela trabalha até com folga com este motor.


Design

Vista de perfil do automóvel
Com seu "velho novo design" em vez do tradicional logotipo, ele vem com cobras prateadas como emblema, ainda assim ele é reconhecível como um Mustang, pois ele tem seu design baseado nos antigos GT500 originais produzidos pela ultima vez em1970 e em outros Mustangs Shelby GT500 dos anos 60. De herança dos Mustangs ele tem aberturas no capô, que retiram o calor do compartimento do motor e o spoiler traseiro é uma referência aos primeiros Shelby.

Suspensão

Sua suspensão dianteira é uma do tipo MacPherson independente com braços inferiores em "L" invertido e a traseira de um eixo sólido de três articulações com uma barra Panhard para impedir o movimento lateral. As suspensões traseiras e dianteiras usam barras estabilizadoras para evitar a rolagem da carroceria.


Interior

Traseira do veículo
No seu painel de instrumentos foram trocadas as posições de velocímetro e tacômetro, e todos os seus componentes metálicos foram acetinados e não cromados.


sábado, 12 de março de 2011

Pontiac GTO


Pontiac GTO

Pontiac GTO
2005 Pontiac GTO.jpg
Construtor:GM
Produção:19641974
20042006
Antecessor:Pontiac Grand Prix
Sucessor:Pontiac G8
Classe:Muscle Car(que na maioria são carros que tem motor V8 com exceção do Dodge Viper).
Tipo de Carroçaria:coupe
Motor:V8 16 valvulas, 2 por cilindro 400 cv de potência
Caixa de velocidades:6 velocidades manual e 4 velocidades automático
Comprimento (mm):4,82 m
Largura (mm):1,84 m
Altura (mm):1,39 m
Peso bruto (kg):1689 kg
Consumo:Cidade - 8,1 km/l Estrada - 11,9 km/l
Modelos relacionados:Pontiac Firebird
Pontiac G8
Modelos similares:Vauxhall Monaro
Pontiac Tempest
Pontiac LeMans
Pontiac Ventura
Chevrolet Chevelle
Ford Galaxie
Buick Gran Sport
Designer:Jim Wangers
Pontiac GTO foi um modelo de automóvel fabricado pela montadora GM.
Ele foi o primeiro "muscle caramericano e continua sendo produzido mais de 40 anos depois do lançamento. Em 1969, chegou o temido "The Judge" ,com um pacote estético primoroso e a cor laranja. Respiros no capô, conta-giros do lado de fora do carro e o quarto-de-milha coberto em apenas 14 segundos. Agora você sabe a razão desse nome. No início da década de 1970, o bólide foi remodelado novamente. Nesta época – já utilizando o Ram Air IV como opcional – o GTO vinha de fábrica com um gigantesco motor de 7,4 litros e 69 kgfm de torque. Mas as notícias não eram nada boas para a GM. As vendas despencavam ano após ano e a crise do petróleo liquidou definitivamente o modelo. O ano de 1974 marca sua despedida.
A fábrica relançou o modelo nesse ano, equipando-o com um motor potente e adereços que remetem ao passado. Mas o GTO clássico é único. Seu estilo singular, Ram Air sob o capô e escapes duplos, fazem-no, literalmente, o juiz das estradas para sempre.
Em 1999, a Pontiac mostrou o protótipo do GTO, ao qual nunca chegou a ser produzido na vida real. Tinha algumas linhas do velho GTO.
Em 2004, a Pontiac ressuscitou o modelo GTO. Usa a base do Holden Monaro e o motor é o mesmo do Chevrolet Corvette C5. Na altura, o motor era o 5.7 litros de 8 cilindros em V e debitava 350 cavalos de potência.
Em 2005, o GTO sofreu pequenas modificações a nível estético e mecânico. Novo motor de 6 litros do Corvette C6 com 400 cavalos, novas cores, novo pára-choques frontal e traseiro, duas saídas de escapes individuais em vez de um escape com duas saídas como no modelo de 2004.
Mas contudo, a produção cessou a 14 de Julho de 2006 na Austrália, onde os Holden Monaro e os Pontiac GTO eram produzidos. Foi a partir daí o fim de vida do novo GTO.


sexta-feira, 11 de março de 2011

Volkswagen A História do Fusca

Volkswagen Fusca oval

O primeiro Volkswagen brasileiro foi lançado em 1959, obedecendo, com poucas modificações, ao projeto de Ferdinand Porsche, lançado naAlemanha vinte anos antes.
A partir de 1950, o Fusca começou a ser vendido no Brasil. Chegando pelo porto de Santos, as trinta primeiras unidades foram logo vendidas (a família Matarazzo foi uma das primeiras a comprar). O carro vinha desmontado da Alemanha (ou em kits "CKD", "Completely Knocked Down"), e curiosamente não era montado pela Volkswagen, que ainda não havia se instalado no Brasil. A empresa responsável pela montagem era a Brasmotor (mesmo grupo dono da Brastemp, por exemplo). O modelo importado era o conhecido "Split Window", com vidro traseiro dividido em dois, modelo Export (havia o Standard, mais simples, nunca trazido para o Brasil).
Em 1953 o Fusca deixou de ser montado pela Brasmotor e a Volkswagen assumiu a montagem do carro no Brasil, com peças vindas da Alemanha. O modelo produzido já era o que tinha janela traseira única, oval. Em 1959 o Fusca passou a ser oficialmente produzido no país, embora parte das suas peças ainda fosse importada. A janela traseira aumentou de tamanho e passou a ser retangular neste modelo.
Em 1960 a fábrica alterou o volante. As maçanetas externas ganharam botão de acionamento e o estribo ganhou revestimento na cor do carro. (versão monocromática)
Em 1961 o carro passou a ter: caixa de marchas sincronizada, para resolver o problema das "arranhadas"; ganhou nova lanterna traseira de formato oval (versão que durou nos modelos standard até 1983) e o painel ganhou uma alça de segurança para o passageiro.





Em 1962 o Fusca passou a ter chassi nacional, faróis com luzes assimétricas, gancho cabide e reservatório de fluido de freio de plástico. Em 1963ganhou novo descanso de braço, lavador de para-brisas pneumático e janelas traseiras basculantes, além de amortecedor de direção. Em 1964 passou a vir com novo tanque de combustível.
1965 foi o ano do lançamento do Fusca com teto-solar, que ficou conhecido como "Cornowagen". Logo o acessório foi rejeitado e muitos proprietários, incomodados com o apelido (segundo rumores dado ao carro por um executivo da Ford), mandaram fechar o teto. Houve também mudanças nas lanternas que passaram a ser modelo "sorriso curto" e na luz de placa ficando mais larga.
Em 1966 houve mudanças na caixa de marcha e no distribuidor. Nesse ano, a Volkswagenassumiu o controle da Vemag, encerrando no ano seguinte as suas atividades.
Em 1967, a Volkswagen adotou um motor de 1.300 cc e 46cv no lugar do antigo 1200, de 36cv. Nas propagandas, apareciam os carros com uma cauda de tigre saindo da traseira em alusão a maior potência. O vidro traseiro ficou 20% maior e o acionamento da seta foi para a coluna de direção. Foi também o fim do sistema elétrico de 6 volts para a chegada do de 12V.
Vale notar que foi durante esta época que o Fusca sedimentou a Volkswagen no mercado nacional, permitindo o lançamento de vários derivados no mercado nacional, tais como o Vw 1600, o TL, a Variant, o Karmann Ghia TC, o SP2, a Variant II, o Brasília e o Gol.
Em 1969, novos bancos e espelhos retrovisores foram adicionados à linha. Em retrospecto, embora muitos falem que o Fusca de 1954 a 1969 só tenha mudado o vigia traseiro e o para-brisa, neste período foram feitas mais de 2.500 mudanças no motor e em outras partes do automóvel.
Em 1970 o Fusca 1300 teve duas versões, uma igual ao do ano anterior e outra que chegou no meio do ano, com alterações nos pará-choques (lâmina simples). Chegou também uma versão com o novo motor 1500 de 52cv. Ocorreram mudanças na tampa do motor, tampa do porta-malas e para-choques.O Fusca 1500 durou de 1970 até 1975.

Em 1973 foi abandonado o modelo de farol de perfil abaulado, sendo adotado o farol de perfil reto, que durou até o fim da linha. As fendas de ventilação do capô traseiro deixaram de ser cinco de cada lado, e passaram a ser dois grupos com oito e seis fendas de cada lado do capô.
A partir de 1974 o carro passou a contar com uma entrada de ar no caput dianteiro, que chegava ao interior do carro através do painel e saía por aberturas atrás dos vidros laterais traseiros, as populares "orelhinhas". Muitos pensam que sua função é ventilar o interior do carro quando, na verdade, é o inverso. As janelas laterais traseiras passam a ser fixas. Também são apresentados novos faróis e distribuidor à vácuo.
Em 1975 foi introduzido o "Bizorrão" ou "Super-Fuscão": o Fusca 1600-S. Essa versão contava com carburação dupla, desenvolvendo 65 cv SAE, volante de direção esportiva de três raios, rodas aro 14 (idênticas às da Brasília), painel com conta-giros, marcador de temperatura, relógio e amperímetro. Também tinha uma cobertura plástica na cor preta sobre a tampa traseira, que lembrava as asas de um besouro.
Em 1976 é lançada a versão 1.300-L. O perfil entre o quebra-vento e o vidro dianteiro deixa de ser cromado.
Em 1977, o Fusca apareceu com mudanças estruturais, comando do limpador de para-brisas na chave de seta e barra de direção retrátil, que protege o motorista em caso de choque frontal. Também ocorreu uma mudança no bocal do tanque, que passou para a lateral direita do carro.
Em 1978 O interruptor do pisca-alerta foi transferido para a coluna de direção e foi adotada uma chave única para portas, capô do motor e ignição.
No meio de 1979, houve uma alteração nos modelos 1300 L e 1600, as lanternas traseiras (capela) se tornam maiores e passam a ser chamadas "Fafá", em alusão aos grandes seios da cantora Fafá de Belém. O modelo de lanterna menor continuou a ser utilizado nas versões 1300.

Em 1981 foi lançado o Fusca 1300 com motor a álcool.
Em 1982 chegou um painel com relógios retangulares e a nova versão 1300 GL com "luxos" como rádio AM/FM, acendedor de cigarros, apoios de cabeça dianteiros, desembaçador do vidro traseiro, janelas traseiras basculantes, protetor de borracha nos para-choques, aquecimento e novo logotipo 1300 em branco com o GL em vermelho.
Em 1983, a empresa resolveu rebatizar o modelo no Brasil, adotando finalmente o nome que se tornara popular, Fusca. Até então o automóvel era oficialmente denominado "VW Sedan" nos registros dos Detrans. A lanterna modelo Fafá passou a ser padrão para este modelo único, fabricado somente com o motor 1300.
Em 1984 o motor 1300 deixou de ser produzido. Agora passa a equipá-lo o novo motor 1600, mais moderno, e o carro passa a contar também com freios a disco na dianteira, mais eficientes.
Em 1986 a Volkswagen desistiu de fabricá-lo alegando que era um modelo muito obsoleto, apesar de ser ainda um dos doze carros mais vendidos daquela época. Um dos motivos era a necessidade de abrir espaço em linha de montagem da fábrica de São Bernardo do Campo para o Santana e para o VW Fox, a ser exportado para os EUA.
Em 1993, por sugestão do então presidente Itamar Franco a empresa voltou a fabricar o modelo. Itamar queria a fabricação de carros populares e sugeriu que o Brasil precisava de um carro como o Fusca. Foi aprovada então a Lei do carro popular, que previa isenções de impostos para os carros com motor 1.0 e também para os que tivessem com refrigeração a ar, sendo assim e o Fusca e a Kombi, embora tivessem motores de 1.6l, foram incluídos. O carro vendeu muito menos que da meta esperada pela Volkswagen. A principal razão para que o Fusca não vendesse tão bem se deve ao fato de seu acabamento espartano demais diante dos concorrentes surgidos em meados dadécada de 1990, como o Fiat Uno Mille e Chevrolet Corsa de primeira geração, que tinham preços muito próximos do velho Besouro, porém, com acabamento e espaço interno melhores que os do Fusca. Em 1996, a empresa deixou de produzir novamente o carro, com uma série especial denominada Série Ouro. A partir daí, ele só seria produzido no México. Nesse segundo período, foram produzidos no Brasil cerca de 47.000 exemplares. Atualmente, o Fusca permanece com um dos carros usados mais vendidos no mercado nacional.